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ASTROLOGIA E A NOVA ORDEM MUNDIAL

Postado por Inicio do Fim quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Muito mais do que um instrumento de suplício e morte, a cruz é um símbolo rudimentar que é bastante anterior ao cristianismo e está relacionado aos ciclos vitais da natureza. Antes de prosseguirmos, é preciso abordar alguns conceitos básicos sobre mecânica celeste para compreendermos a origem das estações climáticas do ano. 

A Terra descreve uma trajetória anual em torno do Sol através de um movimento conhecido como translação. Entretanto, do ponto de vista de um observador localizado na superfície terrestre, é o Sol que parece se mover pelo céu. Como não se trata de algo real, esse percurso é chamado de movimento aparente. A linha imaginária traçada por esse movimento solar aparente pelo céu recebe o nome de eclíptica.

Em astronomia, grandes círculos ou círculos máximos são expressões usadas para descrever um traçado que circunda e divide a esfera terrestre em dois hemisférios. As estações do ano derivam da relação entre dois desses círculos. Já falamos sobre o primeiro que é a Eclíptica. O segundo recebe o nome deEquador Celeste que é uma linha equidistante aos polos, ou seja, ela fica exatamente entre os dois polos celestes:



A Eclíptica possui uma inclinação que varia em torno dos 23º em relação ao Equador. Conforme veremos através das próximas ilustrações, isso provoca mudanças no ângulo de incidência de luz e calor, dando origem aos EquinóciosSolstícios que são os quatro pontos cardeais celestes e demarcam as quatro estações climáticas. 

Observem o desenho abaixo:



A imagem ilustra o efeito da inclinação da Eclíptica em relação ao Equador Celeste. De acordo com a posição dos solstícios (Câncer ou Capricórnio) será inverno em um dos hemisférios e verão em outro. A obliquidade do eixo de rotação da Terra faz com que a distribuição da luz seja uniforme nos pontos de intersecção com o Equador (Equinócios) e desigual conforme o deslocamento se aproxime do extremo sul ou norte (Solstícios). As estações acontecem à medida que o ângulo dos raios solares se alterna entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, passando pela linha do Equador. 



Dissemos que os pontos onde a incidência de luz é uniforme são chamados de Equinócios que é uma palavra de origem latina, onde "aequus" significa igual e "nox" significa noite. Portanto, a palavra equinócio quer dizer "noites iguais" e diz respeito ao período do ano no qual existe equivalência entre a duração do dia e da noite.

Já os pontos onde a duração entre o dia e a noite atinge sua maior desigualdade são denominados solstícios. Solstício deriva do latim "sol" (relativo ao Sol) e "sistere" que significa "parado". Assim, a palavra solstício quer dizer "Sol parado", pois o Sol permanece aparentemente imóvel. A utilização desse termo é adequada porque quando o Sol atinge a sua máxima declinação norte ou sul, um observador posicionado no hemisfério oposto terá a impressão de que ele está parado até que comece a retornar, cerca de três dias depois. 

No hemisfério norte, isso deu origem ao chamado Sol Invicto, pois após atingir a sua maior latitude sul, consumando a noite mais longa do ano para essa metade do globo, o Sol empreende sua volta para o norte, aumentando gradualmente a duração do dia e a intensidade da luz.

Como os costumes que examinamos são originários do hemisfério norte, convém analisar o ritmo das estações na perspectiva daquele hemisfério. Basta, porém, inverter a sequencia do raciocínio para compreender que se trata do mesmo mecanismo que atua no hemisfério sul.

Durante a Primavera, no hemisfério norte, o Sol transita pelo equinócio de Áries. Quando alcança o trópico de Câncer é a época do verão. Desse ponto em diante, ele se desloca para o Sul, atinge novamente o Equador, cruzando o Equinócio de Libra para dar início ao Outono. Depois, o Sol prossegue em direção ao Trópico de Capricórnio, inaugurando o Inverno. Completado o percurso, o Sol irá retornar para o norte, anunciando que uma nova Primavera se aproxima.
Muitas das festividades e divindades pagãs giram em torno da observação desse ciclo solar e de seu impacto sobre a continuidade da vida. Na antiguidade, o registro criterioso do movimento celeste inspirou a criação de templos e monumentos alinhados mediante coordenadas que permitissem reconhecer os momentos cíclicos de vital importância para a sobrevivência dos povos.



As imagens seguintes complementam o entendimento dos conceitos abordados:






Notem a linha do Trópico de Capricórnio passando pelo Brasil:


Viajando por algumas estradas, é possível passar ao lado de placas como esta:


Na tentativa de desacreditar a existência real de Jesus, o filme Zeitgeist relaciona o Sol Invicto com o Messias e compara a sua crucificação com o movimento solar nas "proximidades" da Constelação do Cruzeiro do Sul ou Crux, no final do ano. Acontece que a Crux não é visível do hemisfério Norte, exceto em pontos muito próximos da linha do equador. 

Zeitgeist não informa nenhuma posição geográfica específica ou época remota, fazendo uso de uma tremenda imprecisão científica, no que diz respeito às grandezas astronômicas, ao afirmar com um relativismo displicente que o Sol passa nas "proximidades" da Constelação do Cruzeiro do Sul. 

A imagem a seguir mostra uma projeção celeste para as coordenadas da cidade de Jerusalém (latitude 31.46.00 N - longitude 35.14.00 E) no dia 25 de Dezembro, ou máxima inclinação sul:


É importante deixar claro que a Constelação do Cruzeiro do Sul só está visível na imagem acima porque o simulador (software Stellarium) foi configurado paranão mostrar o plano terrestre de Jerusalém, como se fosse possível que um observador olhasse para um chão transparente e visse as estrelas através do planeta Terra. O céu exibido está abaixo da linha do horizonte de Jerusalém, de onde não pode ser visto. Isso foi feito justamente para mostrar que mesmo se estivesse visível, além do espaço entre ambos estar intercalado por outras constelações, ao invés de proximidade, existe uma enorme distância relativa (cerca de 40º) entre o caminho do Sol (eclíptica) e a posição do Cruzeiro do Sul. Algo que não dá o mínimo respaldo para a teoria mostrada em Zeitgeist. 

Comparando com o "screen shot" abaixo que foi obtido de uma cena de Zeitgeist, concluímos que a abordagem do filme é bastante enganosa:


O círculo dentro da cruz realmente pode ser usado para representar o Sol e se trata de um símbolo bastante antigo. Mas não deriva da passagem física do Sol num ângulo que permita a impressão relativa de que ele esteja sequer nas adjacências e muito menos cruzando o centro da Constelação do Cruzeiro do Sul, conforme Zeitgeist tenta fazer acreditar, manipulando imagens e argumentos. 

O vocábulo "horóscopo" costuma ser traduzido do grego como "observar as horas", deduzindo "horos" como horas e "skopein" como observação, pois um astrólogo realiza suas previsões observando o movimento dos astros em função do tempo. Embora a tradução não esteja incorreta, ao invés de "hora", o termo mais adequado para relógios solares é "quadrante". Portanto, aquilo que o astrólogo observa são os quadrantes astrológicos que repartem o céu.

O zodíaco consiste numa faixa da esfera celeste de 17º de largura sobreposta à eclíptica e por ela repartida em 8,5º de latitude boreal (ou norte) e 8,5º de latitude austral (ou sul). Essa faixa está dividida em 12 setores de 30º que correspondem aos 12 signos e nela se movem os planetas do nosso sistema solar, na perspectiva terrestre. Diga-se de passagem, falo do zodíaco trópicoque não deve ser confundido com o zodíaco natural, formado pelas constelações. Esse último, além de ser um referencial utilizado para a orientação náutica nas grandes navegações marítimas, marca as eras evolutivas (Era de Peixes; Aquário; etc.), segundo a própria Astrologia e de acordo com um movimento de cabeceio executado pela Terra, conhecido como precessão dos equinócios. Não iremos aprofundar o assunto, porque o zodíaco natural foge do escopo deste artigo.

Voltando aos 12 setores da eclíptica, por sua vez, eles podem ser subdivididos em quatro intervalos ou quadrantes que correspondem às quatro estações do ano




Na perspectiva geocêntrica, a Terra está no centro de uma cruz que contém os quatro pontos cardeais celestes, onde se traça o círculo eclíptico (envolto pela faixa zodiacal) através do qual o Sol parece se mover, dando origem às quatro estações. Na perspectiva do nosso sistema solar, é o Sol que ocupa a posição central dessa cruz, com a Terra orbitando a seu redor, gravitando pelos intervalos zodiacais que correspondem às quatro estações. Assim se pode perceber que a cruz é um símbolo antigo, rudimentar e anterior ao cristianismo. As próprias escolas de mistérios sustentam sua procedência solar. 


Publicamente, a Ordem Rosacruz AMORC divulga uma origem quase acidental na adoção de seu símbolo: 


"Do ponto de vista lendário, consta dos nossos próprios registros que o homem usou pela primeira vez o símbolo da Cruz quando, no Egito, ou talvez na Atlântida, um místico se pôs de pé numa planície, ao alvorecer e, voltado para o Leste, ergueu os braços estendidos, à altura dos ombros em adoração ao sol (a fonte da vida). Depois, voltando-se para o Oeste, a fim de saudar o ponto em que a vida havia simbolicamente terminado, percebeu que os seus braços e seu corpo, nesse gesto de saudação, formavam uma sombra no solo, à sua frente, projetada pelos raios do Sol nascente. Aquela sombra tinha a forma da Cruz e, para ele, significava que a vida era apenas uma sombra (a sombra da Cruz).
Manual Rosacruz - AMORC - pg. 92 - Sétima Edição - 1981


Assim, a cruz encerraria o emblema da matéria e do próprio materialismo que aprisiona a alma. Alma representada por uma rosa, parcialmente aberta, simbolizando um eterno desabrochar no percurso evolutivo, através de inúmeras encarnações... 

Sem dúvida, trata-se de uma explicação com toques de beleza mística e refinamento poético. Entretanto, considerando que a Ordem se ocupa do estudo e aplicação de leis naturais, no intuito de alcançar aquilo que chamam de "O Domínio da Vida" (título do principal livreto distribuído para divulgação e esclarecimento público sobre a AMORC), existem significados bem mais práticos e consistentes, ocultos na composição da rosacruz. 

Analisemos a cruz rosacruz e o logotipo da AMORC


Começando pela cruz rosacruz, notem que suas extremidades se dividem em três saliências convexas, totalizando 12 brotos que nada mais são do que os 12 signos do zodíaco, assim como os braços representam as quatro estações do ano. O halo pontilhado circundante faz o papel do sol, lembrando que as rosas, como as flores em geral, são os órgãos sexuais das plantas e a maioria das espécies desabrocha na primavera. Assim, a rosa central é uma representação primaveral do Sol, envolta por sua luz. 
No logotipo, a letra "O", do nome AMORC, representa o Sol na cruz rosacruz. Observem que a rosa ocupa o ponto central do círculo como no símbolo gráfico ao lado que, na Astrologia, é usado para representar o Sol. Sobreposto à rosacruz, vemos o globo solar alado, contendo um triângulo com uma cruz laçada. Esse laço é conhecido como AnkhCruz Ansataou Cruz da Vida, um símbolo egípcio que costuma ser interpretado como significador de eternidade. Não deixa de ser, pois evoca a fertilidade ou continuidade da vida através do intercurso sexual. Por sua vez, o triângulo voltado para baixo simboliza a manifestação no plano físico, segundo ensina a própria Ordem. A relação entre a rosacruz superior e a rosacruz contida no triângulo da manifestação material, deriva do axioma hermético: "o que está em cima é como o que está embaixo; e o que está embaixo é como o que está acima".

Na rosacruz hermética, a expressão INRI, utilizada na crucificação de Jesus, é permutada de "Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum" (Jesus, Nazareno, rei dos judeus) para "Igne Natura Renovatur Integra" (A natureza é renovada completamente pelo fogo). Ora, esse fogo não é outro senão o calor do Sol que reanima a natureza adormecida durante o inverno, despertando-a para um novo período regenerador. Trata-se do anúncio de uma revitalização através da primavera vindoura. Portanto, considerando todos os seus elementos, o símbolo acima representa a eterna manifestação física dos ciclos correspondentes às quatro estações. 

Conclui-se, portanto, que tal cruz é puramente panteísta e nada tem a ver com o cristianismo, conforme alguns prefiram acreditar. Além disso, encerra muito mais um profundo conhecimento dos fenômenos naturais do que um significado explicitamente espiritual. O significado espiritual, capaz de tomar vultos de uma religiosidade politeísta ou de um monoteísmo solar, emana da identidade pagã com as forças da natureza. 

O panteísmo é um sistema filosófico que identifica ou vê Deus em todas as coisas e fenômenos do mundo. Deriva de Pã ou Pan, deus mitológico dos bosques, rebanhos e pastores. Do grego, "pan" (tudo, todo) e "theos" (deus). Neste ponto, percebam que estamos analisando fenômenos físicos, ao lado de necessidades e apegos materiais, em torno dos quais alguns cultos foram organizados. Inadvertidamente, existe quem venere e sacralize tais ícones dos prodígios da natureza, em detrimento de sua devoção a Deus, espalhando o erro de adorar a criatura ao invés do Criador:


Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” 
Romanos 1: 25

Jesus não nasceu em 25 de Dezembro, pois, se fosse realmente pleno inverno, estaria contrariada a afirmação de Lucas que informa a presença de pastores ao ar livre, mantendo vigília noturna sobre os seus rebanhos:

"E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campoe guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho."
Lucas 2:7-8

Mas, uma vez que a Igreja oficializou a data para comemorar o seu nascimento, alguns opositores de Cristo se aproveitam para tentar vincular o Nome de Jesus com os deuses solares pagãos. A cruz solar existe e persiste, mas embora possa ter tudo a ver com a agricultura, nada tem a ver com Jesus Cristo. Lembremos que os antigos eram pessoas práticas e a previsão do tempo é algo fundamental para uma sobrevivência baseada no plantio. Dentro de um planejamento agrícola era essencial que o ritmo das estações fosse devidamente compreendido. Essencialmente, os 12 signos são ferramentas que satisfazem a necessidade de"prever para prover". Ao falarmos em agricultura, retomamos ao tema de Saturno que é considerado o pai da lavoura, na mitologia greco-romana. Ele teria aberto a idade de ouro para os humanos ao ensinar as técnicas agrícolas, premiando com colheitas abundantes aqueles que plantavam e aguardavam o tempo necessário para o devido florescer. Mas Saturno também é o tempo implacável que tudo consome.

A foice que carrega como instrumento tanto serve para ceifar a colheita quanto a própria vida e em sua conexão com a morte, Saturno é a antítese de Jesus Cristo que a venceu e declarou:




"O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância."
João 10: 10

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