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Quais são os grupos hackers mais assombrosos da internet

Postado por Inicio do Fim quarta-feira, 17 de agosto de 2011



Recentemente, diversos ataques hackers foram notícias dos principais meios de comunicação.  A motivação para que a mídia tenha dispensado tanta atenção a esse assunto são as atividades recentes de grupos como LulzSec e Anonymous.
E apesar de o nome desses dois grupos ainda figurarem nas primeiras páginas dos principais sites de notícias, eles representam apenas uma pequena parte das ameaças a que grandes servidores estão expostos. Graças a eles, outros grupos foram criados e alguns declaram até mesmo guerra contra esses “hack stars”!
Confira abaixo a lista dos clãs hackers que estão apavorando a internet e tirando o sono de empresas,  e celebridades.

LULZSEC

Nada mais justo do que começar a lista com a grande estrela deste ano. O LulzSec notoriedade ao atacar a Playstation Network, roubando dados de mais de 1 milhão de contas de usuários do sistema.

Primeiros ataques

 
Logo usado pelo LulzSec (Fonte da imagem: Wikipedia)

Mas o primeiro registro de ataque do grupo se deu em maio de 2011, quando a emissora de TV  News classificou o rapper Common como indesejado e imoral, após o cantor ter sido convidado pela primeira dama Michelle Obama para participar de um  de poesia na Casa Branca. A polêmica toda se deu pelo conteúdo político das letras de Common, que causou críticas severas das alas mais conservadoras dos EUA.
O ataque à  foi uma retaliação aos comentários dos apresentadores da emissora. Na ocasião, o grupo divulgou na internet centenas de senhas e logins de emails dos funcionários da emissora, além de divulgar dados pessoais de 73 mil participantes do programa “The X Factor”. Os hackers também invadiram o perfil no LinkedIn de Marian Lai, Vice-presidente da .
Ainda em maio, o grupo invadiu o site da rede de  PBS, roubando dados de usuários e publicando uma notícia falsa, alegando que o rapper Tupac Shakur continuava vivo e morando na Nova Zelândia.
O LulzSec prosseguiu com alvos cada vez mais audaciosos. Os hackers tentaram invadir a Nintendo, mas de acordo com a companhia, nenhuma informação valiosa foi acessada pelo grupo. Mais tarde os integrantes declaram que nunca pretenderam fazer mal à Nintendo e que gostam muito do N64.

Alvos governamentais

LulzSec anuncia que o site da CIA foi derrubado
Em junho de 2011, foram os responsáveis pelo vazamento de mais de 25 mil contas de usuários de um site pornográfico. Entre os emails cadastrados estavam o de funcionários do  malaio e de militares dos EUA. Para manter a privacidade desses usuários, o Facebook cancelou as contas que estavam cadastradas com o mesmo endereço dos emails divulgados pelo LulzSec.
O “currículo” do grupo  mais respeito depois da invasão a sites da CIA e do FBI, além do vazamento de dados de usuários do site senate.gov. Como se não bastasse, o LulzSec também prestou uma espécie de serviço social ao avisar o Sistema de  Nacional do Reino Unido sobre as diversas falhas de que o seu sistema continha.
Em 15 de junho, o grupo também assumiu a autoria do ataque DDoS ao site da Agência Central de Inteligência (CIA), deixando-o fora do ar por mais de duas horas.

Motivação

Processo contra GeoHot foi uma das motivações do grupo 

Aparentemente, o LulzSec hackeia pela diversão. Além disso, boa parte das ações é motivada por razões ideológicas. O ataque à PBS, por exemplo, foi uma retaliação ao documentário WikiSecrets, que tratou o Wikileaks de maneira “injusta”, de acordo com integrantes do grupo.
Já ao ataque à Sony parece ter sido uma resposta ao processo que a empresa pretendia mover contra o hacker GeoHot, responsável pelo desbloqueio do Playstation 3. Os atos mais recentes, contra páginas e órgãos governamentais, foram caracterizados como sendo um protesto contra a censura e o monitoramento da internet.

O fim do grupo?


No dia 26 de junho de 2011, o LulzSec publicou uma espécie de carta de despedida. Dizendo que, após esses 50 dias de operação, o grupo estava finalizando suas operações. Junto com o texto foram publicadas mais de 750 mil contas extraídas de fóruns de video game e de jogadores de Battlefield Heroes.
Não se sabe se o grupo vai cumprir a promessa. Além disso, um braço brasileiro do LulzSec foi criado, derrubando e invadindo sites do , além de divulgar informações confidenciais da presidenta Dilma .

ANONYMOUS

Considerado pela CNN como um dos três principais possíveis sucessores ao Wikileaks, o Anonymous começou mais como um meme do 4chan do que como um grupo em si. A ideia é que o termo possa ser usado para assinar ações anônimas e descentralizadas, porém, conduzidas de maneira coordenada.


Assim, qualquer ação declarada como feita pelo “Anonymous” foi realizada por alguém que se autointitulou como tal, ou seja, não é necessária a aprovação ou filiação ao grupo. Também não existem líderes ou coordenadores do grupo. Todos agem individualmente, mas de maneira com que os resultados obtidos possam beneficiar o grupo.

Ações famosas

Um dos alvos mais famosos do Anonymous é a Habbo, uma rede social que se assemelha a um hotel virtual, em que costumam promover algumas manifestações. Após tomarem conhecimento de que um garoto soropositivo de dois anos foi proibido de usar a piscina de um parque no Alabama, o grupo organizou um bloqueio geral à piscina virtual do Habbo, protegendo a entrada com personagens vestidos todos da mesma forma: terno cinza e visual afro. Depois de serem banidos, acusaram a rede social de fascismo.
Os integrantes anônimos também causaram um prejuízo a um radialista que prega o racismo nos EUA. Ao derrubarem o site de Hal Turner, o mesmo  que pagar milhares de dólares por excesso de consumo de banda. Além disso, o Anonymous também foi o responsável pela prisão de Chris Forcand, um pedófilo de 53 anos que aliciava menores pela internet.
Fonte da imagem: Wikimedia Commons
O grupo assumiu inúmeras ações cometidas ao longo dos últimos anos, enviando pornografia ao YouTube, prestando apoio aos protestos iranianos de 2009 e atacando sites governamentais dos regimes alvos da Primavera Árabe.
Recentemente, os anônimos tiraram do ar o site da polícia espanhola, em retaliação à prisão de três indivíduos suspeitos de agir em nome do grupo, e da Câmara de Comércio da Flórida, pela prisão de membros do Food Not Bombs, organização voluntária que distribui alimentos aos desabrigados de Orlando.
A motivação é muito semelhante à do LulzSec, alternando entre pura diversão e razões ideológicas.

TEAMP0ISON (TEAM POISON)

Captura do site hackeado pelo TeaMp0isoN (Fonte da imagem: Reprodução)
O grupo  destaque ao vandalizar o site do LulzSec, grupo o qual eles acusam de não representar o verdadeiro espírito da arte de hackear, acusando-os de usarem bots e ferramentas pré-fabricadas. Além disso, o  TeaMp0isoN também foi o responsável pelo vazamento de dados pessoais do primeiro  britânico, Tony Blair.

THE JESTER (TH3J35T3R)


Esta é a exceção de nossa lista, já que o Jester não é um grupo, mas uma pessoa. O hacktivista, que online também usa a identidade “th3j35t3r”, se descreve como um gray hat,  termo usado para descrever aqueles que cometem ações ilegais, mas com boas intenções.
Ele é conhecido por ter supostamente sido o responsável pelos ataques aos sites WikiLeaks e 4chan, além de inúmeras páginas islâmicas e até mesmo o iraniano Ahmadinejad, sempre em nome do patriotismo americano.
Jester também é conhecido por ter criado uma ferramenta de DDoS conhecida como “XerXes”. Em junho de 2011o o hacker começou a buscar a identidade secreta dos integrantes do grupo Lulzsec, os quais ele considera “crianções”.

A-TEAM

Pouco  antes do LulzSec anunciar o fim de suas atividades, o grupo conhecido como A-Team liberou uma lista com nomes,  e outras informações de pessoas que eles alegam ser os integrantes do LulzSec. Muitos acusam essa revelação como uma das causas para o término repentino do famoso grupo.
De acordo com a mensagem anunciada pelo A-Team, o LulzSec não é digno de tanta atenção, já que, depois de ter invadido a Playstation Network, eles não fizeram mais nada de significativo. Eles também acusam o grupo de estar recrutando novas pessoas por terem pouco conhecimento técnico, o que os impede de continuar na ativa.

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